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Condomínios-clube: da estranheza às graças dos paulistano

Piscina, quadra, salão de festas, salão de jogos, espaço gourmet, jardins, brinquedoteca, playground, academia, spa, lounges, solarium. São muitas as opções de lazer e áreas comuns que definem o nosso jeito de morar nessas primeiras décadas do século 21. Nos últimos anos, o conforto e a conveniência de um clube privativo, onde é possível socializar com os vizinhos e receber amigos com segurança e comodidade, foram ganhando variantes cada vez mais específicas para diferentes necessidades.

O que pouca gente sabe é que as áreas comuns dos edifícios residenciais foram motivo de estranhamento pela sociedade paulistana na metade do século passado. Autodidata e sem formação acadêmica, o empreiteiro João Artacho Jurado foi o pivô da mudança. À frente da construtora Monções, além de projetar edifícios que mixavam estilos arquitetônicos heterodoxos e eram tidos como “extravagantes” para o gosto modernista da época, ele criou e vendeu verdadeiros “condomínios-clube” muito antes do conceito existir.

Da mente visionária de Artacho vieram obras como o Edifício Bretagne, em Higienópolis, inaugurado em 1959. No ranço dos austeros casarões de São Paulo, ninguém acreditava que suas áreas comunitárias fariam tanto sucesso e se tornariam um símbolo do bem viver na cidade. Hoje tombado pelo Condephaat, o prédio mantém piscina, playground, salão de festas, sala com piano, bar, jardim suspenso no topo e ainda abriga uma praça pública inteira no centro do terreno — antes aberta aos pedestres, ela é atualmente um privilégio dos moradores. Outro edifício dele, o Viadutos, na região central, foi um dos pioneiros em utilizar a cobertura como espaço de lazer e explorar o skyline de São Paulo como trunfo.

Atenta aos hábitos de uso dos moradores, a MAC oferece soluções diferenciadas em áreas comuns. “Fazemos muitas pesquisas pós-uso e concluímos que as pessoas se sentem realmente felizes nos espaços de lazer dos edifícios”, diz Andrea Possi, diretora de incorporação da empresa. “Descobrimos que modismos como salão de beleza e informática no condomínio não dão certo, mas hoje investimos em variações como dois salões — um de festas e outro gourmet –, quadra de tênis, lazer na cobertura, espaço fitness com os melhores equipamentos e ambientes muito bem decorados. A ideia é trazer lazer comunitário com exclusividade para cada perfil de empreendimento”, afirma.