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5 tendências de transporte urbano para o futuro

Carro próprio? Parcelas, estacionamentos que ocupam cada vez mais território que poderia ser utilizado para outros fins – inclusive novas moradias – nas áreas urbanas mais adensadas do país acabam colocando essa opção de transporte em cheque. Além disso, são horas e horas no trânsito e muito tempo perdido todos os dias. Segundo o Instituto Akatu, o Brasil deixa de gerar cerca de R$9 bilhões de Reais por ano com a perda de produtividade dos trabalhadores que passam pelo menos meia hora diária a caminho do trabalho. É muita coisa, não?

Por essas e outras, como a poluição sonora e atmosférica causada pelos veículos individuais, é que pesquisadores das mais respeitadas instituições do mundo estão propondo e apostando em novas tendências de transporte urbano para o futuro. Trata-se não apenas de melhorias no transporte coletivo como novas formas de uso do transporte individual, com mais interatividade e compartilhamento. Saiba quais são elas!

1. Transporte intermodal

A cultura do usuário que opta exclusivamente por um meio de transporte cai em desuso com a possibilidade de escolher como se mover de acordo com itinerário, horário, condições climáticas e com a própria gestão financeira. As cidades precisam e devem se reinventar para estimular o uso das calçadas pelos pedestres, das ciclofaixas por um número cada vez maior de ciclistas, e do transporte público integrado, com mais tecnologia. É a era do transporte intermodal.

2. Direção automatizada 

Sabe a Via Quatro, amarela, do metrô paulista? Os trens já operam automaticamente, sem maquinistas, por meio de inovações tecnológicas que trazem mais rapidez e qualidade à operação. Essa é uma tendência mundial e já toma conta das principais linhas de metrô de cidades como Paris, modernizando a vida dos cidadãos e turistas locais. Da mesma forma, a tecnologia aplicada a semáforos inteligentes permite que eles ajustem os sinais vermelho, amarelo e verde de acordo com as características do momento, melhorando o fluxo do tráfego e prevenindo acidentes.

3. Conexão com o usuário e apps de localização

Seja em aplicativos como o Waze, redes sociais como o Twitter ou apps em que se pode acompanhar o tráfego, as melhores rotas, o status da operação do transporte público e saber em quantos minutos seu ônibus vai chegar, hoje é possível se programar para melhorar seu cotidiano. Em Barcelona, na Espanha, o órgão responsável pelo transporte urbano implantou um sistema de gestão que calcula os tempos percorridos por ônibus e trens e mantém essa informação permanentemente atualizada e acessível em 7 aplicativos, integrando todas as linhas e serviços, reduzindo atrasos do sistema e o tempo de espera dos passageiros.

4.  Carros elétricos compartilhados

Com custos e burocracias bem menores do que o aluguel do carro em locadoras, sistemas como o da empresa francesa Autolib oferecem pequenos carros elétricos compartilhados com pagamento por hora em cidades como Paris. Eles são elétricos, carregáveis em pontos de recarga espalhados pela cidade e não poluem o meio ambiente. Estimativas da consultoria Mckinsey apontam que o número de usuários desses carros deve dobrar até 2020. No Brasil, aplicativos de compartilhamento de carros não elétricos como o Zazcar estão crescendo a passos largos.

5. Aplicativos de carona

Além da possibilidade da carona solidária, com a mediação de alguns aplicativos em uso no Brasil, já há condomínios que estimulam e mediam essa prática em São Paulo. Alguns serviços como a Bla Bla Car funcionam no mundo todo e permitem que quem oferece divida os custos com quem pega a carona. Alguns funcionam somente para viagens, outros para o dia a dia na cidade.

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